Tuesday, April 03, 2007

VOGAIS NUM MUNDO SEM CONSOANTES



Vi-me livre, ali
onde sussurra o vento...
coisa branda e vã,
com olhos de Ser
Senti,
pareceu sentir.
[...]
Espaço entre palavras.
Pedras gastas.
Palavras fora de mente.
fk&fctry_

5 comments:

Anonymous said...

Eu acho que são consoantes num mundo sem vogais, um dia explico-te porquê'

Anonymous said...

ola;)
sorry s o comentario n tiver bom mas n tenh mt jeito pa isto ;)
Gostei mt d td k escrevest, n sabia k eras tao dotado pa escrita, realmente as pexoas tao sp a surpreender-nos, as vzs criamos imagens das pexoas k n correspondem ha realidade, inda bm k tems sp a hipotese d mudar ;)
O teu blog ta mt bom, continua... e ja agr arranja la um tempinho pa terminar este texto ;)
bjinhuxx** Patricia

Anonymous said...

És um poeta anónimo mas mt dotado. Parabéns rufus... beijoca grd. neuza

verinha said...

um belo texto sr rodolfo....
uma bela surpresa...
n conhecia essa tus faceta de poeta....
muitos parabens...

bjs... vera

Anonymous said...

Saiu pela noite,
Pelas ruas do Porto,
Procurando os seus olhos
Num copo já morto.
Perdeu-se na vida
Encontrou-a na Foz,
Entre o Molhe e a Avenida
Há tanta gente a sós.
E eu e tu somos iguais.
Esconderam palavras
Por trás das palavras,
Disseram amor
Sem se perceberem.
Dançaram na estrada,
No asfalto dos loucos,
Entre o céu e o nada
Foram morrendo aos poucos.
E eu e tu somos iguais.
E pediram-se um beijo,
Uma mão que os agarre,
Parados no tempo,
Para que o tempo não pare.
E eu e tu somos iguais.

E quando perceberam
Que a noite era só deles,
Mataram desejos
E rolaram beijos
Colados ao corpo,
Perdidos no chão.

Então os dois foram um,
E o tempo nenhum
Para o que tinham para se dar,
Põe o teu corpo no meu,
Deixa a noite acabar.

Então de um fez-se dois,
E o tempo depois
Foi tão pouco para viver,
Põe o teu corpo no meu
Sente o meu a amanhecer.

Eu e tu somos iguais...

Enrolou um cigarro
Que fumaram a dois,
Revivendo o prazer
Que viria depois.
Beberam olhares,
Lugares de veneno,
Nas paredes do quarto
O mundo é tão pequeno.
E eu e tu somos iguais.
Partiram no carro
A voar na cidade,
Encantados nas luzes,
Despistando a vontade.
Deram-se as mãos,
E os corpos também,
A 200 à hora
Não os vai vencer ninguém.
E eu e tu somos iguais.
E pararam o mundo
Numa rua qualquer,
Num abraço sereno
Sem ninguém perceber...
E eu e tu somos iguais.

E quando perceberam
Que a noite era só deles,
Mataram desejos
E rolaram beijos
Colados ao corpo,
Perdidos no chão.


[Isto não é para ser levado à letra Sr. Rodolfo...E apenas um poema que eu acho que vais gostar.
Fala sobre amor e sobre a magia do porto...Porque no porto o vento sussura, na foz e na avenida , duma forma tão especial!...
É a magia do porto que leva dois estranhos a dançar no asfalto dos loucos , entre o céu e o nada...]