Sei o que tinhas calçado,
a tua expressão,
o movimento do teu corpo.
Passam os dias num pensamento bloqueado em algo semelhante a pegadas deixadas num caminho de terra desta cidade divinal.
Sombreio-me com a luz de sentirmos tudo da mesma forma.
Olhar-te continuamente até te perderes de mim...
Ter-te, tocar-te, sentir-te a pele...
Arrepiar-te.
[É tudo.
E contudo, para mim isto basta!]
Espero-te de mãos dadas, por te querer aí... de mãos suadas de tanto nos resistirmos.
Guardo em ti um pedaço de mim.
Teio-me em seda de te sentir..
de sentir esse sopro de vida, mas deixo o fumo que nos recobre desvanecer-se..
[perdurará...] ...apenas naquele local nos teremos.
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